quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Julien Blanc: por que não queremos que ele venha ao Brasil

O americano dá palestras de como "pegar mulher" com discursos machistas, cheios de preconceitos e que incitam a violência. E ele tem aula marcadas por aqui em janeiro de 2015. Mas uma petição online pode proibir sua entrada no país. Participe!

Atualizado em 12/11/2014
Manuela Aquino
Julien Blanc dá palestras de "conquista" com métodos que incluem violência contra a mulher.
Foto: Reprodução/Instragram

Julien Blanc tem uma profissão que poderia ser legal: ensinar homens a conquistar as mulheres. Até aí, a gente também quer conselhos para seduzir aquele gato. Só que os métodos que ele considera eficientes para o objetivo final são, no mínimo, nojentos.
Em uma de suas palestras (filmaram e caiu na rede), ele narra sua gloriosa visita ao Japão. Conta que as japonesas gostavam que ele empurrasse suas cabeças em direção ao pênis. Isso mesmo, na balada, como se isso fosse algo digno de um homem fazer.
E não é só isso, ele também prega que os homens não devem aceitar "não" como resposta (então, estupro é ok, Julien?) e seus discursos são carregados de conteúdo machista. Para ele, o uso de violência para conseguir o que se quer de uma mulher está liberado.
Depois de ler tudo isso, você deve estar com raiva dele, mesmo sem conhecê-lo. Nós também! Pois bem, você pode ajudar a deixá-lo bem longe daqui. O Julien tem palestras marcadas em janeiro de 2015, nas cidades de São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). Sabendo disso, ativistas pelos direitos da mulher resolveram criar uma petição online para impedir que ele dê essas “aulas”. Uma ação desse tipo já surtiu efeito na Austrália, onde ele foi expulso após ministrar três palestras.

Que participar? Entre aqui para ter acesso ao documento endereçado à Polícia Federal e ao Itamaraty. Nós já assinamos!

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